domingo, 19 de novembro de 2006

Confusion will be my epitaph - King Crimson



The wall on which the prophets wrote
Is cracking at the seams.
Upon the instruments of death
The sunlight brightly gleams.
When every man is torn apart
With nightmares and with dreams,
Will no one lay the laurel wreath
As silence drowns the screams.

Between the iron gates of fate,
The seeds of time were sown,
And watered by the deeds of those
Who know and who are known;
Knowledge is a deadly friend
When no one sets the rules.
The fate of all mankind I see
Is in the hands of fools.

Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back
And laugh.
But I fear tomorrow Ill be crying,
Yes I fear tomorrow Ill be crying.

Ler é o melhor remédio

Não há melhor sensação do que ler um livro agradável e ouvir música em fundo.
Gosto de ler tanta coisa que me vejo algo atrapalhado para definir as minhas preferências.
Leio ficção científica, contos policiais, romance histórico, clássicos.
Desde Isaac Asimov até Arthur Clark.
Desde Erle Stanley Gardner à inevitável Aghata Christie.
Aquilino, Dostoievski, Leon Uris, Gabriel Garcia Marquez, mais recentemente Fernando Campos.
E tantos e tantos outros (Dan Brown também, claro).
Cada vez leio menos ensaio e cada vez mais com menos prazer.
Talvez porque tenho cada vez menos fé na bondade do ser humano – interessa-me cada vez menos conhecer o bicho homem.
Ouvi numa rádio, neste último fim de semana, que segundo as estatísticas, os portugueses lêem cada vez menos – em média um cidadão português não chega a ler um livro... por ano !
O que diz bem do péssimo trabalho que tem vindo a ser feito nas últimas décadas pelos responsáveis da área da cultura, públicos e privados.
Custa-me imaginar qual deve ser o universo mental de um cidadão que não chega a ler um livro por ano.
E fico algo assustado com a ideia de que são tantos os que assim (não) fazem.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Personna

Quase 1 ano !

Passei aqui por acaso.
Já cá não vinha há que tempos - há quase 1 ano !
Criei este blog, tentei estruturar uma ideia sobre ele e o que me saiu foi "a aventura da palavra sem autoridade para além do seu conteúdo".
Deu no que deu - nem palavra nem conteúdo.
Pergunto-me a mim e pergunto-vos a vós: fará algum sentido na sociedade em que nos tornámos a palavra sem autoridade para além do seu conteúdo ?
Alguém olha para o conteúdo das palavras ?
Não estou a fazer jogos florais: mesmo você, que está a ler - e que acha que está sempre atento aos conteúdos - mesmo você está a pensar ou já pensou "mas quem é este tipo?"
Estamos habituados a conferir às palavras o valor que reconhecemos aos seus autores.
Sem conhecer o autor quase não sabemos analisar uma ideia.
Que raio de sociedade em que vivemos !