Nunca na vida me revi na chamada agenda liberal ou na agenda neoliberal.
Mas o trapalhão do engº técnico com curso tirado ao Domingo tem dito tanto mal das agenda liberal e neoliberal que começo a ponderar a ideia de lhe dar o benefício da dúvida.
Se sofre tantas críticas deste paspalhão com certeza que deve ter algumas virtualidades.
Gary Moore morreu hoje, aos 58 anos, inesperadamente, quando passava férias em Espanha, na Costa del Sol.
Sinto uma tristeza grande: Gary foi para mim uma descoberta relativamente recente, apesar da sua carreira de muitos anos, só há coisa de uns 8 anos, quando passava férias na Galiza me fixei nele.
Lembro-me como se fosse ontem: tínhamos saído num grupo de amigos a beber um copo numa localidade próxima de Pontevedra, fomos a um bar cheio de fumo mas com pouca gente e subitamente sai um blue lindíssimo do sistema de som.
Perguntei imediatamente quem era aquele tipo que tocava tão bem e os meus amigos até gozaram com a minha ignorância “chiça, pá, não conheces o Gary Moore, andas azamboado com o Paul Simon e não vês mais nada ?”
De seguida passei a tomar atenção a este extraordinário bluesman, ouvindo-o com frequência.
Uma das que me impressionou foi a “Parisienne”, que pode ouvir abaixo numa versão apanhada no You Tube.
Farewell Gary, e obrigado pelos bons momentos que me proporcionaste.
Tenho um amigo cirurgião que aqui há uns anos foi ao Egipto.
Tendo voltado e estando em plena intervenção cirúrgica assessorando um conhecido e respeitadíssimo Professor Catedrático, perguntou-lhe este "então, ó Fulano, o que me diz das pirâmides ?", ao que o cirurgião viajante respondeu de imediato "são umas putas, senhor Professor, são umas putas !"
Fim de conversa - nunca mais ninguém lhe fez perguntas sobre viagens, vá-se lá saber porquê...