terça-feira, 28 de outubro de 2008

A touch of country western


Nunca fez mal a ninguém

Se quiser confirmar, clique aqui.

That's better

Tenho reparado que há uma série de blogs (incluindo este) que são demasiado pesados e levam muito tempo a carregar.
Ora é possível evitar isso sem perda de qualidade do que se quer blogar, evitando ao visitante a "seca" de ficar à espera um tempo exagerado enquanto a página carrega.
Por isso estou empenhado no emagrecimento do blog, operação que comecei a executar hoje mesmo.
(A gatinha da foto é a minha fiel Tareca a fazer uma carita pouco entusiasmada com a dieta escolhida - a vida de gato nem sempre é fácil).

domingo, 19 de outubro de 2008

Steven Saylor

Recomecei a lê-lo - "Sangue Romano", que pelo que leio, deve ser o primeiro do autor sobre Roma e os romanos.
Vamos conhecer Gordiano ainda na força da vida e Cícero a dar os primeiros passos como advogado, ponderando sempre se vale mais a pena dizer a verdade ou fabricar uma aldrabice (neste particular, pouca coisa mudou desde os tempos da Roma clássica até aos tempos actuais).
Encontramos também a Roma das vielas esconsas onde é sempre possível encontrar uma prostituta à medida dos desejos e das bolsas da vasta clientela - Roma era então o centro do mundo dito civilizado, cidade de políticos e de fazedores e desfazedores de impérios.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Woody Allen, Wagner e a Polónia


Não posso ouvir Wagner durante muito tempo.
Dá-me uma vontade irreprimível de invadir a Polónia !

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sei-te de cor





Amor,

sei-te
de cor

(a prova é este mandala aqui ao lado, que combina o afecto e a compaixão à complexidade das coisas - tal como tu).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

e=mc2 X 0,0000000001

Ter amigos é bom, é saudável.

Ter muitos amigos é muito bom e muito saudável.
Tenho essa felicidade de ter muitos amigos.
Porém, volta e meia essa felicidade vira-se contra mim.
Tenho uma amiga, a I...(nome à escolha – Isabel, Isoleta, Ilda), que durante muitos anos resistiu à magia da cibernética; a boa da I... finalmente rendeu-se há pouco tempo às delícias da informática de rede e da rede das redes !
Quem se tramou fomos nós, amigos dela.
Passei a receber diariamente toneladas de “curiosidades” cibernéticas, daquelas que há 10 anos infestam a net, desde os “hoaxes” mais bárbaros e evidentes até àqueles PPSs débeis mentais em que se ensina meticulosamente qualquer um a executar tarefas dificílimas, como comer fruta, descascar uma batata ou ouvir uma sinfonia clássica para violino, piano e orquestra.
Pior que tudo, a excelente rapariga envia ficheiros de 4, 5 e mais Megas, enchendo-me a caixa de correio com inutilidades pesadas cujo destino é a imediata reciclagem.
O desespero leva-me a formular uma lei, que se poderá chamar a
1ª Lei de Cem Anos
: a paciência de cada um varia na proporção inversa do volume dos ficheiros recebidos dos amigos pela net (não divulguem, pf, enquanto eu não registar a patente).

Fórmula matemática – e=mc2 X 0,0000000001 , sendo e a paciência e mc2 o volume dos ficheiros recebidos, que será multiplicado por um factor negativo.

Mas o que mais me entristece e desespera é a constatação de que logo que a "I" cresça um bocado em termos cibernéticos e comece a compreender a inutilidade dos seus envios, logo outra qualquer "I" aparecerá, fresquinha e louçã, neófita e práfrentex, que retomará o incessante envio de Megas e Megas de inutilidades; volta tudo ao princípio, desmentindo categoricamente a Lei de Lavoisier (tudo se transforma, o tanas !, no caso vertente tudo fica igual... para pior).

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Answer

Uma canção linda de Sarah Mclachlan que descobri no blog da minha amiga Ni.

Não há dúvidas de que a bela Sarah tem algumas respostas...

domingo, 5 de outubro de 2008

Nova viola, nova amante

A viola que se vê nas figuras é uma “Esteve” fabricada em Valência por um senhor chamado Adalid; comprei-a e mandei logo fazer a adaptação para electro-acústica, tem um som dos diabos, especialmente quando ligada a um bom amplificador.
Comprar uma viola nova é uma operação complexa e sempre com consequências.
Primeiro há a fase do encantamento: pegar na viola, tocá-la e concluir que ela toca espectacularmente.
Depois é a fase complicada do preço – o meu problema como guitarrista é que sou mau comprador, parece-me sempre que a viola vale bem o que me pedem por ela e se calhar muito mais...
Depois é chegar com ela a casa e verificar que as outras violas que lá estão parecem estar a olhar para mim com uma muda censura, quais amantes ciosas de atenções que não recebem.
Tenho em casa oito violas, todas boas e funcionais.
Começo agora a aprender que todas elas têm o seu lugar – principalmente quando se grava um disco essa realidade entra-nos pelos olhos dentro.

De volta



Yes, fui dar uma volta completa ao bilhar grande e estou de volta.

Vi coisas giras e outras nem por isso.

Mas principalmente tive tempo para pensar.

A intervenção cívica através da blogosfera tem as suas virtudes mas tem igualmente muitos espinhos e, principalmente, absorve muito do nosso tempo e da nossa disponibilidade.

Na verdade, não há interesse numa intervenção "morna", a intervenção deve atingir uma certa massa crítica em qualidade e para atingir e manter essa massa crítica é preciso muito "crânio" e muita disponibilidade.

Há cerca de um ano e meio debati-me com um problema de prioridades: a minha evolução musical (fundamentalmente guitarrística) chegou a um determinado patamar e parou aí; para o ultrapassar era necessário um investimento em estudo e prática que envolvia uma tremenda disponibilidade – é a única forma de passar do patamar da vulgaridade para alcançar o nível dos “pros”.

Tocar viola só começa a ser compensador quando se consegue pegar numa viola e em poucos minutos deixar um auditório de boca aberta – tocar do princípio ao fim (e com “alma”) melodias como o “Classical Gas”, o “The Sage”, o Prelúdio em Lá menor de Badenpowell, as canções de Fernando Sôr e uma ou duas melodias da nossa própria lavra.

Escolhi a viola, claro, e deixei a blogosfera e muitas outras coisas para trás.

Foi um tempo de pesquisa e de aperfeiçoamento muito engraçado – meto-me nestas coisas a meias com o meu irmão, que também toca viola e que também anda sempre a descobrir coisas novas, mas não temos mestres nem sequer um programa escrito da nossa evolução, só damos por ela quando subitamente nos damos conta de que já estamos a tocar razoavelmente uma coisa que andámos 30 anos a tocar sofrivelmente..

Bem... um ano e meio e três violas e dois discos depois, cá estou.

Claro, e como sempre, a gravar um novo disco em estúdio.

Deve estar pronto lá para Dezembro

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O menino de Cabul


"O menino de Cabul" é o título em português da bela obra "The kite runner" e o seu autor é Khaled Hosseini.

Um livro em que uma impressionante delicadeza de sentimentos convive com a brutalidade da guerra e com a desumanidade dos seus senhores.

É um hino à amizade e simultaneamente uma confissão da nossa pobre condição humana.

A não perder.