quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Curioso da guitarra



Sou daqueles que gosta de dar uns toques na viola, sem compromisso e sempre na base de fazer o que me dá gozo.

Tocar viola com gosto implica querer conhecer cada vez mais – como são feitas as violas, qual o som que podemos esperar de cada uma delas, como se fazem certos passos sonoros encantatórios, quais os passos essenciais para se comprar uma viola nova, etc..

Aqui vão alguns links muito bons sobre a matéria:

http://acousticguitarist.wordpress.com/

http://acoustic-guitar-player.blogspot.com/

http://www.the-acoustic-guitar.com/

http://www.guitar.markantony.net/

Cada um destes sites dá acesso a dezenas de outros sites igualmente interessantes sobre estes temas.

Se este tipo de facilidades existisse há uns 25 anos, eu hoje seria de certeza músico profissional.

Como não existia, sou apenas um curioso da guitarra.

Peter Mulvey - Black Rabbit


Apanhei ontem esta preciosidade na net.
O Guitarrista chama-se Peter Mulvey e a composição Black Rabbit.
A simplicidade e a beleza que este homem consegue pôr nos dedos a correr na viola é de cortar a respiração.
Obtive este material a partir do do blog Acoustic Guitar, do qual voltarei a falar em breve.
Enjoy.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Inacreditável - futebol e pobreza



Depois de levarem o país a fazer uma despesa sumptuária com estádios de futebol que funcionam meia dúzia de vezes por ano, para o Euro/2004;

Depois de terem levado autarquias e clubes quase à falência para o enriquecimento exponencial da “malta do betão”;

Depois de terem imposto uma pesada dívida a todos os portugueses, que levará ainda muitos anos a pagar,

Hélas ! - a rapaziada do futebol descobriu o...Mundial/2018 !

Serão mais uns valentes milhões para o circo, que seremos todos a pagar – e a dívida começa a ser perspectivada 9 anos antes.

A braços com uma crise económica de enormes dimensões, num universo de gente a empobrecer rapidamente devido ao desemprego e aos baixos salários, com os novos pobres e excluidos a aparecerem por todo o lado, a malta do futebol lembra-se de nos meter em mais uma pesada dívida - para o pagamento do circo deles.

Isto só tem uma qualificação: é inacreditável.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A prolixidade

A prolixidade é uma das características dos tempos que correm, onde o nivelamento é feito por baixo e onde as pessoas que falam e escrevem bem são cada vez mais raras.

Já alguma vez ouviram um dirigente de qualquer coisa declarar “eu espero e desejo e acredito e creio que...” ?

Pois.

O que menos preocupa o trapalhão é o facto de ter dito quatro vezes de seguida a mesma coisa numa única frase - se calhar até o fez de propósito, repetindo o discurso com pequenas variantes para encher o ouvido do público, mas nem por isso o seu discurso deixa de ser um monumento ao que há de mais piroso na língua portuguesa.

No decurso da minha aprendizagem alguém me explicou que a melhor forma de me exprimir seria dizer as coisas o mais sinteticamente possível, secamente, sem grandes adornos, com a preocupação maior de apelar à cultura e à inteligência do meu interlocutor.

É o que ainda hoje tento fazer.

E é por isso que não tenho a menor paciência para o hiper prolixo discurso político e mediático, cujos destinatários são obviamente imaginados como uma cambada de patetas alegres iletrados, semi-analfabetos, com um QI abaixo dos mínimos olímpicos e – principalmente – desprovidos de memória.

A prolixidade do discurso é o primeiro passo para a sua desqualificação.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sapatos de "boazona"


O "man" não podia crer, deu-lhe para rir da "boazona" e o resultado foi este

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Contraíram" casamento (coitados)

Há expressões recorrentes no nosso léxico jurídico que me deixam perplexo.

Certamente que haverá razões lógicas para cada uma delas, mas nem por isso deixam por vezes de impressionar.

Estou a pensar naquela expressão que aparece muito em textos de direito de família - “as partes contraíram casamento em tal data...”.

Nunca gostei dessa expressão, “contrair casamento”, que acaba por funcionar (muitas vezes ainda em sede de processo, onde frequentemente o marido e a mulher andam à batatada um com o outro) como expressão funesta, tipo “contraíram uma doença contagiosa” (e – como se vê – grave, tão grave que ela tem que ser debatida em tribunal).

Pois eu, decididamente, nunca “contraí” casamento – limitei-me a casar honesta e saudavelmente com a minha mulher, que, por sua vez, também nunca “contraiu” tal doença.

Se calhar é por isso que ao fim de alguns anos largos de casamento continuamos casados - somos descontraídos.

Se temos “contraído” a doença, de certeza que já estávamos divorciados:):):)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mafalda Veiga


Imortais
Mafalda Veiga

Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir

Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer

Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou

Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer